Quando a compreensão estiver conosco
Quando
a compreensão estiver em nossos olhos, fixaremos na cicatriz do próximo a
dificuldade respeitável de um irmão.
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Quando
a compreensão morar em nossos ouvidos, receberemos a injúria e a maldade, nelas
sentindo o incêndio e o infortúnio que ainda lavram no espírito daqueles que
nos observam, sem exato conhecimento.
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Quando
a compreensão se nos aninhar no próprio verbo, o falso julgamento surgirá,
junto de nós, por enfermidade lamentável, de quem nos procura, e saberemos
fazer o silêncio bendito com que se possa, tanto quanto possível, impedir a
extensão do mal.
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Quando
a compreensão se nos associar ao raciocínio, identificaremos nos pensamentos
infelizes a deplorável visitação da sombra, diante da qual acenderemos a luz da
fé para a justa resistência.
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Quando
a compreensão clarear-nos o sentimento, a rigidez espiritual jamais encontrará
guarida em nós outros, porque o calor da benevolência irradiar-se-nos-á do
espírito, estimulando a alegria dos bons e reduzindo a infelicidade dos
companheiros que ainda se confiam à ignorância.
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Quando
a compreensão brilhar em nossas mãos, a preguiça não nos congelará a boa
vontade e aproveitaremos as mínimas oportunidades do caminho para as tarefas do
amor que o Mestre nos legou.
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“Bem-aventurados
os limpos de coração!” — proclamou o Excelso Amigo.
Sim,
bem-aventurados os que esposam o bem para sempre, porque semelhantes
trabalhadores da luz sabem converter a treva em claridade, os espinhos em
flores, as pedras em pães e a própria derrota em vitória, criando
invariavelmente o Céu onde se encontram e apagando os variados infernos que a
ignorância inflama na Terra para tormento da vida.
(De
“Luz e Vida”, de Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito Emmanuel)
Paz e Luz